AYAKAMANAKAM


sábado, setembro 22, 2007

Seção 666 de cinema apresenta:



Título Nacional: O Estranho Mundo de Zé do Caixão
Título Americano: The Strange World of Coffin Joe
Gênero: Nacional/Terror
Duração: 83 minutos (1:23:23)
Ano de Lançamento: 1968
Direção: José Mojica Marins
Elenco: Vany Miller, Veronica Krimann, George Michel Serkeis, Iris Bruzzi, José Mojica Marins, Osvaldo de Souza
Sinopse: Elevado ao estado inatingível dos seres sobrenaturais, Zé do Caixão desfia sua filosofia e apresenta três contos
. Em O Fabricante de Bonecas, marginais invadem a casa de um velhinho e descobrem o segredo da confecção de suas
bonecas. Em Tara, um vendedor de balões fantasia uma paixão doentia por uma garota que ele segue obsessivamente pelas
ruas. Em Ideologia, o excêntrico Professor Oãxiac Odéz tenta provar a um rival que o instinto prevalece sobre a razão, usando
métodos nada ortodoxos. Num estilo ousado, José Mojica Marins dirige histórias roteirizadas por Rubens Francisco Lucchetti,
que se tornaria seu parceiro mais frequente a partir de Pesadelo Macabro - episódio bônus deste dvd - sobre um rapaz atormentado
por horríveis sonhos onde é enterrado vivo. O sucesso internacional deste filme ajudou a solidificar o nome do cineasta entre os
mestres do horror mundial.


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[video]
Codec: XviD
Resolução: 512x384
Bitrate: 994 kBit/s
Framerate: 29.970 fps
[áudio]
Codec: MP3
Bitrate: 171 kBit/s VBR
Frequencia: 48 kHz

Link: Estranho_Mundo_de_Ze_do_Caixao.(1968).by.Carfax.[www.eDonkers.org].avi [700.30 Mb]




Título Nacional: Esta Noite Encarnarei No Teu Cadáver
Título Internacional: This Night I Will Possess Your Corpse
Gênero: Nacional/Terror
Duração: 110 minutos (1:50:29)
Ano de Lançamento: 1967
Direção: José Mojica Marins (Zé do Caixão)
Elenco: José Mojica Marins, Roque Rodrigues, Nádia Tell, William Morgan, Tina Wohlers, Nivaldo de Lima,
Tânia Mendonça, Osvaldo de Souza, Arlete Brazolin, Mina Monte e Laercio Laurelli (dublador da voz de José Mojica Marins).
Sinopse: Após sobreviver ao ataque sobrenatural do final de "À Meia Noite Levarei Sua Alma" Zé do Caixão continua
na busca obsessiva da mulher ideal capaz de gerar o filho perfeito. Com a ajuda do fiel criado Bruno, ele rapta seis belas
moças, submetendo-as às mais terríveis torturas. Só a mais corajosa sobreviverá ao teste e poderá ser a mãe de seu filho.
Mas Zé comete um crime imperdoável ao assassinar uma moça grávida. Atormentado pela culpa de ter morto uma mulher
inocente, ele sofre um pesadelo no qual é levado para um inferno gelado, onde reencontra suas vítimas - numa espetacular
sequência em cores, com cerca de 8 minutos.

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Site Oficial: Clique Aqui

[video]
Codec: XviD
Resolução: 480x304
Bitrate: 717 kBit/s
Framerate: 23.976 fps
[áudio]
Codec: MP3
Bitrate: 169 kBit/s VBR
Frequencia: 48 kHz

Filme: Esta_Noite_Encarnarei_No_Teu_Cadáver.(1967).by.Carfax.[www.eDonkers.org].01-Abr-2005.avi
Legenda BR: Esta_Noite_Encarnarei_No_Teu_Cadáver.(1967).by.Carfax.[www.eDonkers.org].01-Abr-2005.srt
Legenda EN: This.Night.I.Will.Possess.Your.Corpse.(1967).ENGLISH.srt
700MB


O Despertar da Besta / Ritual de Sádicos, de José Mojica Marins Brasil, 1970 / 1982


Se José Mojica Marins carrega o epíteto de cineasta maldito, não resta dúvida que O despertar da besta
é o mais maldito de seus filmes. Produzido em 1969 com o título de Ritual dos sádicos, foi imediatamente
vetado pela censura do então governo militar, que não satisfeito em impedir a exibição do filme, pretendia também
destruir todas as cópias e o negativo. Recuperado durante a década de 80, foi somente exibido em mostras e festivais,
sem ter recebido lançamento comercial. Tamanha ira contra o filme explica-se pela forma franca e explícita pela qual
o filme aborda o consumo de drogas, apesar de impregnado de uma certa ingenuidade e moralismo tão característicos
de seu diretor.

As primeiras sequências de O despertar da besta apresentam momentos de violência ou degradação determinados pelo
uso de drogas. A eles se alterna o depoimento de um médico (Sérgio Hingst), atacado por quatro entrevistadores (entre
eles os diretores Carlão Reichenbach e Maurice Capovilla), sob o quase silencioso acompanhamento de Mojica, que
interpreta a si mesmo (“Zé do Caixão ficou no cemitério; quém está aqui é o cineasta”, diz um diálogo). O médico
acabara de laçar um polêmico livro abordando o consumo de drogas (ou “tóchicos”, como pronunciam os atores), e
apresenta os casos para justificar suas teorias. A princípio, diálogos com frases como “São os atos anormais de uma
uventude sem freio!” e o já destacado moralismo presente nas cenas trazem a impressão que o filme tenderá para a s
implória e reducionista abordagem refletida pela citação acima. Entretanto as sequências são criativamente encenadas
por Mojica, estando carregadas de um clima de opressão e dominação nada distante de seus momentos de terror mais
explícito. Em especial a cena na qual, após fumar maconha, uma colegial se entrega a um grupo de “transviados”,
acabando por morrer ao ser penetrada por um toco de madeira, é uma brilhante mistura de tensão, humor (às vezes
involuntário) e ironia. Igualmente irônica é a sequência onde uma bela Ítala Nandi é assediada durante uma entrevista
de emprego por um obeso patrão, que se empanturra de macarrão e é visto pela moça ora como um porco, ora como cachorro.
É digna de destaque, em particular nessa primeira metade, a utilização que o filme apresenta para a música e o som. Desde a p
eculiar e hilária canção que abre e encerra o filme, a trilha sonora que acompanha os momentos de drogas e perversão é extermamente
criativa, fazendo uso de temas clássicos ou religiosos, passando por Roberto Carlos e o tema de A ponte do rio Kwai (na já citada
sequência da colegial), culminando com uma adúltera relação sexual ao som da natalina Boas festas de Assis Valente. E não somente
a trilha sonora, mas todo o filme demonstra um clima de experimentalismo que parece enquadrar este trabalho em especial de Mojica,
cineasta de orígem inegavelmente popular, dentro do então emergente cinema marginal, passando inclusive a sua aceitação por um
grupo de cineastas paulistas que participam do elenco (além dos já mencionados, temos Ozualdo Candeias como um dos drogados).

Na segunda parte do filme, o médico explica seu polêmico estudo, que então sabemos tratar-se da utilização de LSD em um grupo de
drogados para observar sua reação à figura do personagem Zé do Caixão. Bastante curiosas são as imagens de um programa de TV da
época (Quem tem medo da verdade) no qual Mojica é inquirido por um júri de celebridades (entre elas o compositor Adoniran Barbosa
e a atriz Consuelo Leandro), defendido pelo diretor Carlos Manga e absolvido pela quase unanimidade dos componentes. Curiosamente
o único a condená-lo, taxando-o veementemente de ignorante, é o locutor esportivo Sílvio Luiz. No programa, Mojica, caracterizado
como seu alter-ego, destaca sua desilusão com a vida e sua consciência como artista popular. O filme torna-se carregado de um clima
de auto-referência, que a partir de então marcará presença em quase toda sua obra; Mojica faz uso da sua popularidade (então no auge),
pressupondo a presença de Zé do Caixão no inconsciente coletivo, o que levaria o pesquisador a utilizar sua figura para influenciar os
drogados. E é nas imagens dos delírios acompanhados pelo médico, no qual cada um dos quatro sujeitos do experimento apresenta
sua visão pessoal de Zé do Caixão, que o Mojica cineasta dá asas à imaginação, criando sequências sem um maior compromisso com
realidade ou verossimilhança que misturam coisas díspares como cemitérios, mulheres seminuas, uma escadaria de corpos humanos
e rostos desenhados em bundas. Assim como o Sombra, Zé do Caixão sabe o mal que se esconde nos corações humanos.

O despertar da besta acaba por se revelar um filme extremente antenado com sua época, da popularização do rock’n’roll e da
liberação sexual (vistos com um certo preconceito) e das drogas, que, apesar da reducionista impressão inicial, acabam por não
ser satanizadas, quando o médico apresenta como conclusão de seu estudo o fato de não serem elas as responsáveis pela perversidão
de seus usuários, mas apenas como fator de liberação de suas frustrações. Não podemos esquecer de ressaltar a importância do roteirista
R. F. Luchetti, então colaborador habitual de Mojica, em parte responsável pela interessante estrutura fragmentada do filme, oriunda de
sua experiência como redator de quadrinhos, também notadamente presente no trabalho anterior da dupla, O estranho mundo de Zé do
Caixão
. Já O despertar da besta, em particular, trata-se de um filme ímpar, um tanto quanto irregular e por certo moralista (mesmo q
ue este moralismo não se manifeste de uma forma previsível, refletindo uma ética que vai de encontro ao senso-comum da época ao não
condenar a droga em si) e cabotino, mas que acaba por mostrar-se como essencial, não somente para os aficcionados de Mojica, mas
para todos que apreciam o cinema como uma arte de criação pessoal, mesmo quando imperfeita.


Psicodelizado Por : .. Orion ... | 2:21 AM |


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